Tudo começou em 1956, quando Alcebíades Monjardim, pai de Maysa, convidou Zezinho e Côrte-Real, após uma noitada na boate Oásis, para passar em sua casa e escutar sua filha cantar. Admirado com o talento da moça, Côrte-Real, que havia apresentado o cantor Roberto Carlos mais tarde ao Brasil, a propôs a gravar um disco.
O álbum que seria gravado após o nascimento do filho de Maysa, por exigência de André Matarazzo, seu marido, não apresentaria na capa a foto dela. No lugar apareciam orquídeas orvalhadas sobre um cartão com o “Convite Para Ouvir Maysa”.
Outra exigência de André era que Maysa não se apresentasse como cantora profissional e que todos os lucros que o álbum rendesse fossem doados ao Hospital do Câncer. Tudo isso por que naquela época cantoras de rádio não eram bem vistas pela sociedade e André não queria que o nome da sua família sujasse-se.
O Convite Para Ouvir Maysa traz oito samba-canções, todos compostos por Maysa. “Adeus”, inclusive, foi composta quando ela tinha apenas 12 anos de idade. “Marcada”, a primeira música do álbum, introduz o pessimismo, uma característica que aparece com frequência em canções de toda a sua carreira. “Tarde Triste” e a autobiográfica “Resposta” tornaram-se sucessos da cantora. Os arranjos do disco foram feitos pelo maestro Rafael Puglielli.
Faixas do álbum:
01. Marcada
02. Não Vou Querer
03. Agonia
04. Quando Nem a Saudade
05. Tarde Triste
06. Resposta
07. Rindo de Mim
08. Adeus
Download:
55 MB - ZIP - MP3 - 320 Kbps - REMASTERIZADO
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