“D”, gráfico e provocativo (na sua óbvia simplicidade) título deste 25º álbum de Djavan, nem carece de ser explicado. É a inicial do nome do artista, sim. Coisa de disco de numero redondo, 25, espécie de bodas de prata do artista com a sua voz e suas melodias e letras gravadas, “D” talvez proponha um jogo, seja um enigma: um estilo e um pensamento artístico a serem decifrados nas canções. Produzido e arranjado por Djavan - com desenhos de sopros, utilização intensa da percussão e aproveitamento do estilo pessoal de cada músico da base, que atestam sua maturidade como arranjador – “D” é antes de tudo uma impressionante safra de canções, todas com a marca do autor. Ou seja, melodias sinuosas, harmonias ricas e surpreendentes, passeio por diversos gêneros e ritmos, e sem qualquer perda do acento pop, pelo contrário. Na verdade, o 25º álbum de Djavan traz esse título ao mesmo tempo simples e enigmático porque talvez “D” represente aqui a continuidade da obra de um artista, o desenvolviment...